sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Verso bobo

Eu ganhei um pé de açaí
Mas aí
Ele cresceu
E agora,que faço eu?
Tá uma árvore
Vou chamar um padre
Pra ele fazer uma oração
Mas pra que um sermão
Eu quero um vaso
Um jarro
Um jardim
E um banco
Pra deixar meu pranto
Minha saudade
Que invade
Que abraça
A minha casa
E o meu coração.

Quem acha
Que é um versinho bobo
É só mais um tolo.
Quem não sabe fazer verso não vive de poesia,não sabe o que é fantasia.
Mas só ve um preto no branco,sem encanto,sem luz.
Eu quero ser boba enquanto eu puder.
Eu quero ser poeta pra lua nascer
E se ela não nasce,o sol vem pra mim
E alegra o que a lua pensou dar um fim.

Mas que bobagem,que tolice!
Cá estou eu,escrevendo sandices.

Mas eu escrevo.
E escrevo.
E escrevo mais.

Na frente de um computador vou deixar registrado
Os devaneios de alguém que não sabe ser mais do que uma simples boba.

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